terça-feira, 22 de junho de 2010

Ventania...

Amores tão puros e delicados...
Amores tão confusos e ao mesmo tempo tão complicados...

Poderia compara-los a uma forte ventania que revira nossas matas interiores, construindo uma nova paisagem...

Fortalecendo a alma do mais forte...
E destruindo a pureza do mais frágil, debilitando-o e levando-o a morte...
A morte de sonhos e desejos, esperanças ceifadas no breve alvorecer...

Amores tão puros e delicados...
Amores tão confusos e ao mesmo tempo tão complicados...

Quem pode desviar de tal ventania?
quem pode impedi-la de chegar?
Somos pobres almas mortais a mercê do amor...

Pobre do Ser a quem o amor escolheu, pois ele destrói a razão...
Perdemos valores que respeitavamos por toda uma vida, o Ser humilha-se, rasteja e despe-se de sua dignidade, para que o amor lhe mova para onde julgar necessário...

Amores tão puros e delicados...
Amores tão confusos e ao mesmo tempo tão complicados...

Pobre do Ser ao qual o amor não escolheu,
pois nunca saberá como é ser tocado pelo sol...

Marcus Morais.


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